Nossa História

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Quando estamos naqueles nossos dias felizes com nossos pais, por exemplo quando estamos naquele dia de domingo, e vem aquela história que nossos "coroas" adoram contar como eles se conheceram. Pensando nisso, contamos aqui como foi que nós nos conhecemos.

Muita gente já conhece onde nós nos conhecemos mas, iremos começar numa época que cada um ainda estava sozinho, ou seja, como cada olhou o outro antes de "ficarmos".

O primeiro a escrever sou eu, Flávio.

Quando eu não passei no vestibular logo depois de sair do colégio técnico, ETE "Jorge Street" em São Caetano do Sul, foi fazer cursinho no Anglo, em São Paulo. O primeiro dia foi meio tumultuado, pois foi de ônibus de linha o que fazia eu ter fazer uma baldeação para o metrô, isso não era nada prático. Por isso procurei um fretamento de São Caetano direto para lá, achei.

Logo nesse primeiro dia, muito cara de pau e bicão, voltei com um ônibus que servia o pessoal do ABC, sem pagar nada. Logo nesse dia eu já comecei a reparar naquela menina que tinha olhos verdes e muito interessada em passar em uma boa  universidade. No entando algo me dizia que se eu quizesse passar naquilo que eu queria, engenharia no ITA (Instituto Tecnológico Aeronáutico), e isso demandaria uma forte, fortíssima vontade de estudar e muito esforço da minha parte por isso não poderia me distrair com namoros.

Casa da Ná - Maio/1999
No entanto, algo foi nascendo dentro de mim que fez com que eu fizesse a "besteira" de começar a namorar aquela menina que, em meados de Junho de 96 era minha melhor amiga, não só no cursinho, mas de toda a minha vida.

Uma História de Amor...

Agora vou contar a minha parte da história. Tudo começou quando fiz vestibular logo que sai do colégio e, como não passei, resolvi fazer cursinho no Anglo pois diziam que era bom (apesar de que pra mim foi a melhor coisa deste mundo...) e, antes de  entrar, tinha prometido para mim mesma de que minha atenção seria somente para os estudos.

Ao fazer a matrícula, no próprio Anglo vi um anúncio que dizia que havia um ônibus que fazia frete para alunos do ABC que iriam para o Anglo (eu moro em Santo André). Fiquei feliz pois se não fosse este ônibus teria que ir de trem às seis horas da manhã. Logo que cheguei em casa liguei para a empresa e me inscrevi.

Nas primeiras semanas percebi o quanto teria que estudar, não seria fácil, principalmente para mim que fiz colégio técnico e queria entrar em uma universidade pública, mas sabia que se me dedicasse, conseguiria.

No ônibus conheci bastante gente que tinha as mesmas pretenções que eu, mas percebia que lá nos últimos bancos havia um grupo de garotos que me chamava a atenção, mas no início não dei atenção porque para quem estava interessada na universidade com um dos vestibulares mias difíceis do país, não poderia desviar minha atenção.

O tempo foi passando, muitas coisas aconteceram, e minha amizade por um daqueles garotos foi aumentando, conversávamos todo intervalo, voltávamos juntos das aulas da tarde pois como ele morava em São Caetano pegávamos o mesmo ônibus, e era bom conversar com ele pois ele queria entrar no ITA, que também não era nada fácil.

Até que um dia percebi que estava pensando naquele meu amigo como nunca tinha feito antes, achei um pouco estranho mas como ele era, na época meu melhor amigo, achei normal.

Quando, em um dia que iríamos voltar juntos sem ninguém conosco, percebi que começou a “rolar um clima” entre nós. Naquela tarde viemos no metrô abraçados, e no ônibus viemos conversando um assunto sem nexo, mas ele não parava de mexer nas minhas mãos. Até então não queria aceitar estar gostando de alguém em pleno vestibular, achava que qualquer coisa que não tivesse relação com física, química, biologia etc. iria me atrapalhar, mas naquela tarde não consegui fazer mais nada além de pensar naquele garoto do cursinho.

Nos dias que se seguiram eu não conseguia pensar em outra coisa que não ELE, mas tinha muito medo de me desiludir ou não passar na FUVEST por causa dele, até que então nós nos rendemos, e numa quinta feira de manhã, dia 20 de junho de 1996, aconteceu o fato que, até então não sabia, iria mudar totalmente a minha vida, tinha dado um beijo naquele que até poucos instantes antes considerava apenas um amigo, Flávio, mas meu coração já sabia que ele seria muito importante pra mim, foi o beijo mais esperado e desejado, e que me transformou por inteira...
 
 




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